Quem sou eu

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MARAVILHOSA, Rio de Janeiro, Brazil
Diante de tanta contradição da vida, aprendi que devo ter alto astral acima de qualquer coisa!Eu nunca imaginei que seria pedagoga. Não me preparei para isso. Ela chegou sem que eu preparasse o seu caminho e por isso fiquei tão apaixonada. Essa é para mim a profissão mais linda e digna que existe... Sem sonharmos e idealizarmos algo melhor, nunca poderemos alcançar um diferencial.Essa é minha ideologia e não posso deixar que apaguem por não acreditarem que existe solução para a educação do nosso país,"Não,podemos viver sem ideologias, ter sucesso sem acreditar em valores fortes, concretos,lutar por nossos objetivos sem acreditar que eles serão alcançados,almejar uma vida de realizações soterrando nossas verdadeiras crenças.Tenha suas ideologias muito bem definidas e paute sua vida sobre elas. Não tenha medo do que os outros vão pensar se você está realmente convicto no que acredita ser o certo,não tenha medo de fracassar embasado nelas, aprenda que neste mundo nada é absolutamente ruim ou bom e que sempre,terá que defender suas escolhas e pagar por elas." Eu estou consciente pela escolha que fiz na minha vida profissional,e você?

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Msn1:
lucianammaluf@hotmail.com
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Este espaço é algo criado por mim para dividir, com todos que, assim como eu, adoram de fato o que fazem dentro da educação, um pouco do que pesquiso na internet e também do que tenho de material voltado à esta área que de fato sou louca de paixão.

Peço desculpas pela demora em atualizar os conteúdos.

No mais, a todos que visitam este blog, espero que até o momento tudo que há de conteúdo esteja sendo agradável.

Com carinho,

Lu Moraes
contato: luciana.moraesmaluf@gmail.com
msn: pedlumoraes@hotmail.com

“Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática”

(Paulo Freire, em “A educação na cidade”)

“Ser professor é um privilégio. Ser professor é semear em terreno sempre fértil e se encantar com a colheita. Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes" Gabriel Chalita

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Eu fico com a pureza da resposta das crianças: a vida é bonita.
Viver e não ter a vergonha de ser feliz.
Cantar e... cantar e ...cantar a eterna beleza de ser aprendiz.
Eu sei que a vida devia ser bem melhor. E será.
Mas issoo impede que eu repita: é bonita, é bonita, é bonita!
(Gonzaguinha).

"Há os que adquirem conhecimento pelo valor do conhecimento - e isto é vaidade de baixo nível. Mas há os que desejam tê-lo para edificar outros - e isto é amor. E há outros que o desejam para que eles mesmos sejam edificados - e isto é sabedoria." - (Bernardo de Claraval)
"Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguem a intenção não é fazer plágio, e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas favorecendo assim o conhecimento."
Lucia Araújo/cc: Luciana Moraes

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Vídeo sobre Autismo

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Férias....

Estamos chegando a reta final de mais um ano... muitas coisas foram feitas, aprendidas, descobertas, transformadas e repassadas...

O meu cantinho aproveita este periodo de férias letivas para também dar uma boa descansada...

Mas não estaremos parados, continuaremos o nosso trabalho, buscando mais conhecimentos para dividir com todo.


Natal e Feliz Ano Novo
Luciana Moraes

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Livros para baixar

Cultura Popular e Educação (2008) - SILVA, René Marc da C. (Org.). Cultura Popular e Educação – Salto para o Futuro. Brasília: Ministério da Educação/SEED/TV Escola/Salto para o Futuro, 2008.
 
Práticas de Leitura e Escrita (2006) - CARVALHO, Maria Angélica F.; MENDONÇA, Rosa Helena (Org.). Práticas de Leitura e Escrita. Brasília: Ministério da Educação, 2006.

Integração das Tecnologias na Educação (2005) - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (Org.). Integração das Tecnologias na Educação. Brasília: Ministério da Educação/SEED/TV Escola/Salto para o Futuro, 2005.

Entre neste link:

    terça-feira, 7 de dezembro de 2010

    Jornada de Síndrome de Down

    A II Jornada de Síndrome de Down acontecerá no sábado dia 11/12/2010, em Brasília.

    A Jornada está sendo organizada pela Sociedade de Pediatria do DF na pessoa do Dr Dennis Alexander Burns, juntamente com o Instituto Ápice em Saúde – Dra Nadja Quadros e equipe. 

    Na ocasião será apresentado o projeto de Responsabilidade Solcial – Ápice Down, focado no desenvolvimento da pessoa com a SD na promoção da qualidadede vida em todos os ciclos de vida dessas pessoas, com um espaço dinâmico e interdisciplinar.
     
    Neste dia será também o lançamento da Pós-Graduação lato sensu “Abordagem Interdisciplinar em Síndrome de Down”, coordenada pelo Dr Zam Mustachii, Dr Dennis Burns e organização e apoio pelo Instituto Ápice em Saúde na pessoa da Dra. Nadja Quadros e equipe, sendo que todo o lucro será para viabilizar o projeto Àpice Down.

    Para maiores informações deixo os telefones abaixo:

    Drª Nadja Lima Quadros
    (61) 9111-5717
    Jerusa Amaral
    (61) 9648-6626

    fonte: http://www.inclusive.org.br

    domingo, 28 de novembro de 2010

    Nem todo problema de leitura e escrita é dislexia

    Fazer um diagnóstico em psicologia ou psicopedagogia não é algo simples. O modelo da medicina, que após identificar e nomear a doença se administra o tratamento específico, é mais difícil de aplicar nessas áreas.

    Como a expectativa ao se procurar um profissional da saúde é saber o que se tem, muitas pessoas entram em um consultório psicológico esperando obter uma resposta precisa. Algumas coisas podemos nomear e encontrar uma descrição na Classificação Internacional de Doenças (CID) ou mais especificamente no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM).

    Nem tudo, porém, é possível quantificar ou dar um nome catalogado, que possa explicar o quadro de determinada pessoa e dar um direcionamento exato para seu tratamento.

    Alguns quadros são bem definidos, como a depressão, por exemplo. Mesmo assim, para se fechar um diagnóstico em saúde mental pode se levar um tempo, até para o médico psiquiatra. Há muitas variáveis em jogo. Às vezes, numa mesma pessoa, encontram-se vários transtornos envolvidos.

    Na área da aprendizagem isso também ocorre. Um dos quadros mais polêmicos é o de dislexia, que é bastante questionado. Toda vez que se procura por esse transtorno na literatura, o que se encontra (havendo concordância) é que ele se refere a um distúrbio da linguagem, envolvendo principalmente a habilidade leitora. Mais especificamente na decodificação de palavras isoladas.

    Tanto no DSM como no CID, em suas últimas edições, ele é apenas citado dentro do transtorno de leitura. Há muitos casos de dificuldade de leitura. Até um tempo atrás qualquer problema dessa natureza (ou mesmo de escrita – habilidades que estão sempre de mãos dadas) era diagnosticado como dislexia. Os pais de crianças com dificuldades escolares chegavam para os psicopedagogos com o diagnóstico pronto, muitas vezes dado pelas escolas e reforçado pelos profissionais.

    Se por um lado o estabelecimento de um quadro ajuda no tratamento, por outro pode cegar e apenas estigmatizar a pessoa em questão. Nem todo aquele que tem dificuldade na leitura e escrita é disléxico. 

    Esse quadro é bem específico e de difícil diagnóstico.

    Isso porque vários são os aspectos que influenciam os problemas de aprendizagem. Sejam eles de ordem física, social, pedagógica, emocional ou intelectual. Um quadro de dislexia, a princípio, descartaria qualquer outro problema que não a dificuldade de ler. Seria uma característica daquela pessoa, fazendo parte de sua constituição. Mesmo assim, alguém com dislexia, depois de anos de dificuldades, poderia vir a ter problemas emocionais, resultando em outras complicações na área pedagógica.

    Por isso, dar um nome específico a um problema de lecto-escrita pode atrapalhar tanto o diagnóstico mais amplo, quando não podemos compreender a pessoa que ali se apresenta; quanto o tratamento, ao se enfocar aquilo que pode em verdade ser sintoma de alguma outra dificuldade da pessoa.

    O mais adequado é um “diagnóstico” que privilegie fazer um entendimento do indivíduo em seus vários aspectos, considerando também seu ambiente social e escolar, que podem interferir em sua capacidade de aprender a linguagem escrita.

    Às vezes, a conclusão que se chega nada mais é que uma inabilidade de lidar com grafofonemas, ou seja, estabelecer uma relação entre sons e letras, como um disléxico.

    Em contrapartida, deve se tomar cuidado em não enxergar aquilo que está na frente dos olhos, como considerar uma dificuldade de ler como sintoma de algum conflito mal resolvido daquela pessoa na primeira infância. Ou seja, procurar algo que não existe.

    Faz-se necessário ser muito criterioso para não cair nem no lugar comum, quando todo o problema de leitura é dislexia; e nem num enredo mirabolante, criando fantasmas.
     
    Há poucas notícias sobre pessoas disléxicas. É muito provável que muitos casos que se encontram por aí receberam esse nome por terem dificuldades de leitura. Não dá para colocar tudo no mesmo pacote, como ocorre com o déficit de atenção e o transtorno de pânico (todo mundo conhece alguém que tem).
    Os profissionais têm que deixar os modismos de lado e olhar para o ser humano real que se apresenta a eles. Daí, sim, eles poderão compreendê-los e ajudá-los de verdade.
     
    (Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)

    sexta-feira, 26 de novembro de 2010

    Como usar a internet para estudo

    A internet é uma ótima ferramenta de estudo, já que engloba uma gama de assuntos e notícias praticamente infinitas. A todo minuto novas informações estão inseridas nos sites.

    O primeiro passo para usar a internet como banco de dados para estudo é o estudante perceber o valoroso artefato pedagógico que possui na ponta dos dedos quando acessa a internet, e principalmente, decidir estudar através do mundo virtual, ou seja, ter consciência de que há conteúdos que distraem a atenção, e que, portanto, devem ser evitados, pois o objetivo no momento é unicamente o de estudar.

    Após ter decidido pesquisar, examinar ou analisar determinado conteúdo pela internet, uma sugestão é anotar no papel as palavras-chaves da informação que deseja. Procurar os vocábulos em sites de busca confiáveis e eficientes.

    Observe se escreveu corretamente os termos para busca e utilize um dicionário, caso seja necessário. No entanto, alguns sites de busca já têm a correção da grafia da palavra digitada.

    Navegue em portais que confie, e usufrua dos links sugeridos por eles. Porém, não clique link após link sem ter lido a informação, uma vez que perderá tempo e não absolverá nenhum conhecimento A conscientização é a melhor arma para quem estuda via internet, logo, lembre-se de desligar comunicadores de uso pessoal, como: msn, orkut, ICQ, salas de bate-papo, skype, pois atrapalharão o seu objetivo.

    Faça anotações das idéias principais do site, não copie ou plagie a informação, pois além de provavelmente possuir direitos autorais, não estará aprendendo nada a respeito do que pesquisou. O trabalho terá sido em vão, visto que notas não são os únicos justificadores do aprendizado

    A partir das anotações, redija seu texto e relei-o sempre que acrescentar novos conteúdos.

    Se você gostou do site, acrescente-o na barra de ferramentas da web “favoritos”, quando clicar novamente, o endereço do site estará na relação dos endereços favoritos, então, é só clicar em cima e o provedor irá abrir na página requisitada.

    Atenção: Só abra sites de segurança, com conteúdo confiável, de preferência assinado por profissionais. Veja se há pessoas responsáveis pelo site e se conhecem do assunto que falam. Geralmente, os sites que têm um mecanismo de comunicação com os profissionais, como: envio de e-mails, comentários, são mais confiáveis. 

    fonte: mundoeducaçao

    EVENTOS NO CCBB

    FIM DE SEMANA ESPECIAL
    27 E 28 DE NOVEMBRO

    Amanha e domingo evento no CCBB.... fim de semana especial...apresentaçao de uma programação q vai discutir a integração de pessoas com deficiencias diversas em açoes culturais...

    Açoes educativas, visitas, laboratórios e outras atividades para grupos formados por pessoas com deficiência visual, auditiva ( mediação em LIBRAS) e outras - estimulando a inclusão deste público no espaço do CCBB.

    Até 1º de fevereiro de 2011 - terças - 18h 30

    Ciclo de sete encontros literários mensais reunindo, no CCBB, escritores que falaram ao público sobre sua vida e obra, e atores que interpretarão trechos escolhidos desses autores...
    senhas a serem distribuídas antes do evento...

    quarta-feira, 24 de novembro de 2010

    EVENTOS CCBB

    Exposições Temporarias

    Islã - Até 26 de dezembro

    Miragens - Até 26 de dezembro

    Ana Holck  - Até 9 de Janeiro de 2011 (esculturas feitas com blocos de concreto hexagonal e policarbonato alveolar)

    Exposições Permanentes

    Galeria de valores - 4º andar - Terça a domingo - 9h às 21h

    O banco do Brasil e sua História - 4º andar - Terça a domingo - 9h as 21 h

    Iconografia de D. João VI - 4º andar -  Terça a domingo - 9h as 21 h

    Infantojuvenil

    Teatro e cinema apresentam diversos eventos dentro deste segmento, além de programa educativos...

    Menininha - sala 26 - 4º andar - Até 30 de Janeiro de 2011. - Sábados e domingos - 16 h.

    Música

    No princípio era a roda - teatro II até 14 de dezembro - Terças - 12h 30 e 19 h.

    Entre outras atibidades....

    Programa Educativo

    1º andar
    O CCBB educativo planeja açoes educativas e eventos especiais voltados para familiares, grupos escolares, educadores, idosos, OGs e pessoas com necessidades especiais. Nete 2º período temático, ARTE e HISTÓRIA, as atividades nos mostram a confluência das Históras da política, das ciências e das artes....

    Fim de semana Especial

    27 e 28 de novembro - Programção que vai discutir a integração de pessoas com deficiências diversas em açoes culturais.

    Açoes especiais - Ações educativas, visitas, laboratórios e outras atividades para grupos formados por pessoas com deficiência visual, auditiva (mediação em LIBRAS) e outras - estimulando a inclusão deste público o espaço do CCBB.

    Vulnerabilidade social e Educação

    Boa noite!!!!
    A males que vem para o bem do nosso conhecimento. Falo isso devido ao que me aconteceu ontem,  e que teve um ponto super positivo no meu conhecimento. Acreditem ou não... ontem fiquei sem sinal da da TV a cabo e por conta disso estou passando a rever os programas da canal aberta, que por sinal deixa muito a desejar... mas hoje por volta das 6:15 da manhã eu coloquei no cana 2 (aqui no Rio), Tv cultura em outros lugares, Tv Brasil. Minha surpresa foi ver um programa voltado a educação vários temas, entrevistas...pelo que entendi o programa é feito em séries e a de hoje foi excelente. Por isso disse inicialmente que a males que vem para o bem do nosso conhecimento....rsrs.... se não fosse a perda de sinal, onde descobriria esse programa maravilhoso, que me deu inúmeras idéias para tema da minha monografia. Um programa que faz parar e começar a refetir sobre coisas que estão ai na nossa cara, mas que por vermos sempre acabam fazendo parte do nosso dia a dia e com isso fazendo parte do nosso quadro de coisas sem importâncias.... Como educadores, pais, cidadãos é fundamental que não nos deixemos cair nas situações curriqueiras e pensar que tudo é normal. Nossa educação tem jeito sim e lamento muito pelos educadores que discordam.
     
    "Esta série tem como proposta pensar as tramas da relação complexa entre pobreza e educação no Brasil. A complexidade desta relação provém das realidades com as quais lidam professores e gestores: as trajetórias de crianças e adolescentes provenientes de famílias em situação de vulnerabilidade social. Ao tratar da relação entre educação e pobreza, o desafio é assegurar o direito de acesso universal à educação, propondo estratégias específicas e particulares relacionadas ao nosso contexto social. O reconhecimento da vulnerabilidade social como fenômeno de múltiplas dimensões coloca no centro do debate três elementos: a intersetorialidade na gestão das políticas educacionais, a relação entre a escola e a família (ou o contexto social no qual está inserida a escola) e iniciativas de acompanhamento da frequência dos alunos em situação de vulnerabilidade."

    Programa:

    Salto para o Futuro integra a grade da TV Escola (canal do Ministério da Educação). É uma das faixas de programação do canal dirigida especialmente à formação continuada de professores do ensino fundamental e médio, atendendo também a temas de interesse para a educação infantil.

    O programa é exibido diariamente às 19h na TV Escola e reprisado às 8h e às 15h. Além disso, é exibido simultaneamente pelos canais DirecTV e Sky.

    Produzido pela TV Brasil, o programa é apresentado em reprise na grade da emissora e também pode ser assistido na página www.tvbrasil.org.br às 05h50.

    No ar desde 1991, o Salto para o Futuro tem como proposta debater diferentes tendências no campo da educação e contribuir para a reflexão da prática em sala de aula, utilizando diferentes mídias: TV, telefone, site com publicação eletrônica, fórum e email.

    O Salto para o Futuro produz séries temáticas, com a orientação de consultores especializados, que delineiam a trajetória conceitual dos programas, tendo como compromisso atender à diversidade e à complexidade do cenário educacional brasileiro.

    Para a recepção organizada do programa, foram implementados pelas Secretarias de Educação, desde 1991, os telepostos/telessalas, que são locais onde os cursistas se reúnem para assistir às séries e interagir com os especialistas debatedores. Além disso, o SESC Nacional também desenvolve um trabalho de formação utilizando as séries do Salto. Há ainda relatos de utilização do programa em universidades, escolas, espaços culturais, entre outros.

    A participação dos professores se tornou uma marca especial do programa. As múltiplas “vozes” de professores de todo o país têm sido ouvidas e os questionamentos recebidos das telessalas e/ou enviados por espectadores que buscam a página do Salto tornaram-se constitutivos dos debates.

    Em 2009, acompanhando as mudanças da TV Escola, que apresenta uma nova grade de programação, com novos quadros, séries, faixas e horários de reprises para atender às demandas do público, o Salto para o Futuro assume um novo formato. As séries temáticas passam a ser assim organizadas:

    Salto revista: três revistas eletrônicas (às segundas, terças e quartas-feiras), delineando três grandes eixos de apresentação de um tema relevante no cenário da educação contemporânea;

    Salto entrevista: às quintas-feiras, o programa compreende três blocos de entrevistas, com entrevistados diferentes em cada bloco, ampliando os olhares sobre o assunto em questão.

    Salto debate: ao vivo, às sextas-feiras, fechando a semana, com três debatedores e amplo espaço para a interatividade por telefone 0800 0216689 e e-mail salto@mec.gov.br.

    O programa televisivo passa a ter 48 minutos de duração e, ao longo de toda a série, um fórum na internet e uma caixa postal estarão disponíveis, possibilitando o recebimento de questões, enviadas antecipadamente, para serem desenvolvidas ao longo do programa de TV na sexta-feira, ou no próprio site, durante a semana. Além das séries temáticas, o Salto continuará apresentando edições especiais que consistem em um único dia de debate sobre um tema de interesse, sempre ao vivo.

    Cronograma

    Novembro

    29/11 a 02/12
    Saúde e Educação: uma relação possível e necessária (Reprise)
    22/11 a 26/11
    Vulnerabilidade social e Educação (Inédita)

    Vulnerabilidade social e Educação  (22/11/2010 a 26/11/2010)

    Esta série tem como proposta pensar as tramas da relação complexa entre pobreza e educação no Brasil. A complexidade desta relação provém das realidades com as quais lidam professores e gestores: as trajetórias de crianças e adolescentes provenientes de famílias em situação de vulnerabilidade social. Ao tratar da relação entre educação e pobreza, o desafio é assegurar o direito de acesso universal à educação, propondo estratégias específicas e particulares relacionadas ao nosso contexto social. O reconhecimento da vulnerabilidade social como fenômeno de múltiplas dimensões coloca no centro do debate três elementos: a intersetorialidade na gestão das políticas educacionais, a relação entre a escola e a família (ou o contexto social no qual está inserida a escola) e iniciativas de acompanhamento da frequência dos alunos em situação de vulnerabilidade. PGM 1: Educação e pobreza; PGM 2: Intersetorialidade e vulnerabilidade; PGM 3: Compartilhando experiências; PGM 4: Outros olhares sobre Vulnerabilidade social e educação; PGM 5: Vulnerabilidade social e educação em debate.

    15/11 a 19/11
    Cultura urbana e educação (Reprise)
    08/11 a 12/11
    Avaliação: um tema polêmico (Inédita)
    05/11
    Edição Especial: Violência nas escolas (Inédita)
    01/11 a 04/11
    Educação integral e intersetorialidade (Reprise)

     Dezembro

    27/12 a 31/12
    Grandes temas da educação nacional (Reprise)
    20/12 a 24/12
    Cultura viva, escola viva (Reprise)
    13/12 a 17/12
    Cinema e educação: um espaço em aberto (Reprise)
    06/12 a 10/12
    Educação ao longo da vida (Reprise)
    03/12
    Edição Especial: Proinfantil em debate (Inédita)

    quinta-feira, 18 de novembro de 2010

    Os Quatro Pilares da Educação

    Desde o ínico da minha graduação que ouço falar dos Os Quatro Pilares da Educação...

    Sempre que uma turma de Pedagogia se formava, era perguntado sobre quais eram os Os Quatro Pilares da Educação. Triste era perceber que ninguém, a não ser a professora paranínfa, saibia a resposta.

    Fazendo um fichamento para minha Pós, esse pensamento retornou  minha mente e fiquei curiosa em relembrar o que eram esses 4 pilares...

    É tão interessante estármos interagindo com eles que resolvi postar seu significado.

    Boa Leitura!!!

    Aprender a conhecer


    Este tipo de aprendizagem que visa nem tanto a aquisição de um repertório de saberes codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento pode ser considerado, simultaneamente, como um meio e uma finalidade da vida humana. Meio, porque se pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o rodeia, pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver dignamente, para desenvolver as suas capacidades profissionais, para comunicar. Finalidade, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir. Apesar dos estudos sem utilidade imediata estarem desaparecendo, tal a importância dada atualmente aos saberes utilitários, a tendência para prolongar a escolaridade e o tempo livre deveria levar os adultos a apreciar cada vez mais , as alegrias do conhecimento e da pesquisa individual. O aumento dos saberes, que permite compreender melhor o ambiente sob os seus diversos aspectos, favorece o despertar da curiosidade intelectual, estimula o sentido crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Deste ponto de vista, há que repeti-lo, é essencial que cada criança, esteja onde estiver, possa ter acesso, de forma adequada, às metodologias científicas de modo a tornar-se para toda a vida "amiga da ciência. Em nível do ensino secundário e superior, a formação inicial deve fornecer a todos os alunos instrumentos, conceitos e referências resultantes dos avanços das ciências e dos paradigmas do nosso tempo.
    Contudo, como o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar conhecer tudo e, depois do ensino básico, a omnidisciplinaridade é um engodo. A especialização, porém, mesmo para futuros pesquisadores, não deve excluir a cultura geral. "Um espírito verdadeiramente formado, hoje em dia tem necessidade de uma cultura geral vasta e da possibilidade de trabalhar em profundidade determinado número de assuntos. Deve-se, do princípio ao fim do ensino, cultivar simultaneamente, estas duas tendências"[2]. A cultura geral, enquanto abertura de outras linguagens e outros conhecimentos permite, antes de tudo, comunicar-se. Fechado na sua própria ciência, o especialista corre o risco de se desinteressar pelo o que fazem os outros. Sentirá dificuldade em cooperar, quaisquer que sejam as circunstâncias. Por outro lado, a formação cultural, cimento das sociedades no tempo e no espaço, implica a abertura a outros campos do conhecimento, e deste modo, podem operar-se fecundas sinergias entre as disciplinas. Especialmente em matéria de pesquisa, determinados avanços do conhecimento dão-se nos pontos de interseção das diversas áreas disciplinares.
    Aprender para conhecer supõe, antes de tudo, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento. Desde a infância, sobretudo nas sociedades dominadas pela imagem televisiva, o jovem deve aprender a prestar atenção às coisas e às pessoas. A sucessão muito rápida de informações mediatizadas, o "zapping" tão freqüente, prejudicam de fato o processo de descoberta, que implica duração e aprofundamento de apreensão. Esta aprendizagem da atenção pode revestir formas diversas e tirar partido de várias ocasiões da vida (jogos, estágios em empresas, viagens, trabalhos práticos de ciências...).
    Por outro lado o exercício da memória é um antídoto necessário contra a submersão pelas informações instantâneas difundidas pelos meios de comunicação social. Seria perigoso imaginar que a memória pode vir a tornar-se inútil, devido a enorme capacidade de armazenamento e difusão das informações de que dispomos daqui em diante. É preciso ser, sem dúvida, seletivo na escolha dos dados a aprender "de cor" mas, propriamente, a faculdade humana de memorização associativa, que não é redutível a um automatismo, deve ser cultivada cuidadosamente. Todos os especialistas concordam em que a memória deve ser treinada desde a infância, e que é errado suprimir da prática escolar certos exercícios tradicionais, considerados como fastidiosos.
    Finalmente, o exercício do pensamento ao qual a criança é iniciada, em primeiro lugar, pelos pais e depois pelos professores, deve comportar avanços e recuos entre o concreto e o abstrato. Também se devem combinar, tanto no ensino como na pesquisa dois métodos apresentados, muitas vezes, como antagônicos: o método dedutivo por um lado e o indutivo por outro. De acordo com as disciplinas ensinadas, um pode ser mais pertinente do que o outro, mas na maior parte das vezes o encadeamento do pensamento necessita da combinação dos dois.
    O processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado, e pode enriquecer-se com qualquer experiência. Neste sentido, liga-se cada vez mais à experiência do trabalho, à medida que este se torna menos rotineiro. A educação primária pode ser considerada bem sucedida se conseguir transmitir às pessoas o impulso e as bases que façam com que continuem a aprender ao longo de toda a vida, no trabalho, mas também fora dele.

    Aprender a fazer


    Aprender a conhecer e aprender a fazer são, em larga medida, indissociáveis. Mas a segunda aprendizagem esta mais estreitamente ligada à questão da formação profissional: como ensinar o aluno a pôr em pratica os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua evolução? É a esta última questão que a Comissão tentará dar resposta mais particularmente.
    Convém distinguir, a este propósito, o caso das economias industriais onde domina, o trabalho assalariado do das outras economias onde domina, ainda em grande escala, o trabalho independente ou informal. De fato, nas sociedades assalariadas que se desenvolveram ao longo do século XX, a partir do modelo industrial, a substituição do trabalho humano pelas máquinas tornou-se cada vez mais imaterial e acentuou o caráter cognitivo das tarefas, mesmo nas indústria, assim como a importância dos serviços na atividade econômica. O futuro dessas economias depende, aliás, da sua capacidade de transformar o progresso dos conhecimentos em inovações geradoras de novas empresas e de novos empregos. Aprender a fazer não pode, pois, continuar a ter o significado simples de preparar alguém para uma tarefa uma tarefa material bem determinada, para fazê-lo fabricar no fabrico de alguma coisa. Como conseqüência, as aprendizagens devem evoluir e não podem mais serem consideradas como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, embora estas continuem a ter um valor formativo que não é de desprezar.

    Da noção de qualificação à noção de competência


    Na indústria especialmente para operadores e os técnicos, o domínio do cognitivo e do informativo nos sistemas de produção, torna um pouco obsoleta a noção de qualificação profissional e leva a que se dê muita importância à competência pessoal. O progresso técnico modifica, inevitavelmente, as qualificações exigidas pelos novos processos de produção. As tarefas puramente físicas são substituídas por tarefas de produção mais intelectuais, mais mentais, como o comando de máquinas, a sua manutenção e vigilância, ou por tarefas de concepção, de estudo, de organização à medida que as máquinas se tornam, também, mais "inteligentes" e que trabalho se "desmaterializa".
    Este aumento de exigências de matéria de qualificação, em todos os níveis, têm varias origens. No que se diz respeito ao pessoal de execução, a justa posição de trabalhos prescritos e parcelados deu lugar à organização em "coletivos de trabalho" ou "grupos de projeto", a exemplo do que se faz nas empresas japonesas: uma espécie de taylorismo ao contrário. Por outro lado a indiferenciação entre trabalhadores sucede a personalização das tarefas. Os empregadores substituem, cada vez mais, a exigência de uma qualificação ainda muito ligada, de seu ver, à idéia de competência material, pela exigência de uma competência que se apresenta como uma espécie de coquetel individual, combinando a qualificação, em sentido estrito, adquirida pela formação técnica e profissional, o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe,a capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco.
    Se juntarmos a essas novas exigências a busca de um compromisso pessoal do trabalhador, considerando como agente de mudança, torna-se evidente que as qualidades muito subjetivas, inatas ou adquiridas, muitas vezes denominadas "saber ser" pelos dirigentes empresariais, se juntam ao saber e ao saber fazer para compor a competência exigida - o que mostra bem a ligação que a educação deve manter, como aliás sublinhou a Comissão, entre os diversos aspectos da aprendizagem. Qualidades como a capacidade de comunicar, de trabalhar com os outros, de gerir e resolver conflitos, tornam-se cada vez mais importantes. E esta tendência torna-se ainda mais forte, devido ao desenvolvimento do setor de serviços.

    A "desmaterialização" do trabalho e a importância dos serviços entre as atividades assalariadas


    As conseqüências sobre a aprendizagem da "desmaterialização" das economias avançadas são particularmente impressionantes se se observar a evolução quantitativa e qualitativa dos serviços. Este setor, muito diversificado, define-se sobre tudo pela negativa, não são nem industriais nem agrícola e que, apesar da sua diversidade, têm em comum o fato de não produzirem um bem material.
    Muitos serviços definem-se, sobretudo, em função da relação interpessoal a que dão origem. Podem encontrar-se exemplos disso tanto no setor mercantil que prolifera, alimentando-se da complexidade crescente das economias (especialidades muito variadas, serviços de acompanhamento e de aconselhamento tecnológico, serviços financeiros, contabilísticos ou de gestão), como no setor não comercial mais tradicional (serviços sociais, ensino, saúde, etc.). Em ambos os casos, as atividades de informação e comunicação são primordiais; dá-se prioridade à coleta e tratamento personalizado de informações específicas para determinado projeto. Neste tipo de serviços, a qualidade de relação entre prestador e usuário depende, também muito, deste último. Compreende-se, pois, que o trabalho em questão já não possa ser feito da mesma maneira que quando se trata de trabalhar a terra ou de fabricar um tecido. A relação com a matéria e a técnica deve ser completada com aptidão pra as relações interpessoais. O desenvolvimento dos serviços exige, pois, cultivar qualidades humanas que a formações tradicionais não transmitem, necessariamente e que correspondem à capacidade de estabelecer relações estáveis e eficazes entre as pessoas.
    Finalmente é provável que nas organizações ultratecnicistas do futuro os déficits relacionais possam criar graves disfunções exigindo qualificações de novo tipo, com base mais comportamental do que intelectual. O que pode ser uma oportunidade para os não diplomados, ou com deficiente preparação em nível superior. A intuição, o jeito, a capacidade de julgar, a capacidade de manter unida uma equipe não são de fato qualidades, necessariamente, reservadas as pessoas com altos estudos. Como e onde ensinar estas qualidades mais ou menos inatas? Não se podem deduzir simplesmente os conteúdos de formação, das capacidades ou aptidões requeridas. O mesmo problema põe-se, também, quanto à formação profissional, nos países em desenvolvimento.

    O trabalho na economia formal


    Nas economias em desenvolvimento, onde a atividade assalariada não é dominante, a natureza do trabalho é muito diferente. Em muitos países da África subsaariana e alguns países da América Latina e da Ásia, efetivamente, só uma pequena parte da população tem emprego e recebe salário, pois a grande maioria participa na economia nacional de subsistência. Não existe, rigorosamente falando, referencial de emprego; as competências são, muitas vezes, de tipo tradicional. Por outro lado, a aprendizagem não se destina, apenas, a um só trabalho mas tem como objetivo mais amplo preparar para uma participação formal ou informal no desenvolvimento. Trata-se, freqüentemente, mais de uma qualificação social do que uma qualificação profissional.
    Noutros países em desenvolvimento existe, ao lado da agricultura e de um reduzido setor formal, um setor de economia ao mesmo tempo moderno e informal, por vezes bastante dinâmico, à base de artesanato, de comercio e de finanças que revela a existência de uma capacidade empreendedora bem adaptada às condições locais.
    Em ambos os casos, após numerosas pesquisas levadas a cabo em países em desenvolvimento, apercebemos-nos que encaram o futuro como estando estreitamente ligado à aquisição da cultura científica que lhes dará acesso à tecnologia moderna, sem negligenciar com isso as capacidades específicas de inovação e criação ligadas ao contexto local.
    Existe uma questão comum aos países desenvolvidos e em desenvolvimento: como aprender a comportar-se, eficazmente, numa situação de incerteza, como participar na criação do futuro?


    Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros


    Sem dúvida, esta aprendizagem representa, hoje em dia, um dos maiores desafios da educação. O mundo atual é, muitas vezes, um mundo de violência que se opõe à esperança posta por alguns no progresso da humanidade. A história humana sempre foi conflituosa, mas há elementos novos que acentuam o problema e, especialmente, o extraordinário potencial de autodestruição criado pela humanidade no decorrer do século XX. A opinião pública, através dos meios de comunicação social, torna-se observadora impotente e até refém dos que criam ou mantém conflitos. Até agora, a educação não pôde fazer grande coisa para modificar esta situação real. Poderemos conceber uma educação capaz de evitar os conflitos, ou de os resolver de maneira pacífica, desenvolvendo o conhecimento dos outros, das suas culturas, da sua espiritualidade?
    É de louvar a idéia de ensinar a não-violência na escola, mesmo que apenas constitua um instrumento, entre outros, para lutar contra os preconceitos geradores de conflitos. A tarefa é árdua porque, muito naturalmente, os seres humanos têm tendência a supervalorizar as suas qualidades e as do grupo que a pertencem,e a alimentar preconceitos desfavoráveis em relação aos outros. Por outro lado, o clima geral de concorrência que caracteriza, atualmente, a atividade econômica no interior de cada país, e sobretudo em nível internacional, têm a tendência de dar prioridade ao espírito de competição e ao sucesso individual. De fato, esta competição resulta, atualmente em uma guerra econômica implacável e numa tensão entre os mais favorecidos e os pobres, que divide as nações do mundo e exacerba as rivalidades históricas. É de lamentar que a educação contribua, por vezes, para alimentar este clima, devido a uma má interpretação da idéia de emulação.
    Que fazer para mudar a situação? A experiência mostra que, para reduzir o risco, não basta pôr em contato e em comunicação membros de grupos de diferentes (através de escolas comuns a várias etnias ou religiões, por exemplo). Se, no seu espaço comum, estes diferentes grupos já entram em competição ou se o seu estatuto é desigual, um contato deste gênero pode, pelo contrário, agravar ainda mais as tensões latentes e degenerar em conflitos. Pelo contrário, se este contato se fizer num contexto igualitário, e se existirem objetivos e projetos em comuns, os preconceitos e a hostilidade latente podem desaparecer e dar lugar a uma cooperação mais serena e até amizade.
    Parece, pois, que a educação deve utilizar duas vias complementares.Num primeiro nível, a descoberta progressiva do outro. Num segundo nível, e ao longo de toda vida, a participação em projetos comuns, que parece ser um método eficaz para evitar ou resolver conflitos latentes.

    A descoberta do outro


    A educação tem por missão, por um lado, transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro, levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos do planeta. Desde tenra idade a escola deve, pois, aproveitar todas as ocasiões para esta dupla aprendizagem. Algumas disciplinas estão mais adaptadas a este fim, em particular a geografia humana a partir do ensino básico e as línguas e literaturas estrangeiras mais tarde.
    Passando à descoberta do outro, necessariamente, pela descoberta de si mesmo, e por dar à criança e ao adolescente uma visão ajustada do mundo, a educação, seja ela dada pela família, pela comunidade ou pela a escola, deve antes de mais ajudá-los a descobrir a si mesmos. Só então poderão, verdadeiramente, pôr-se no lugar dos outros e compreender as suas reações. Desenvolver esta atitude de empatia, na escola é muito útil para os comportamentos sociais ao longo de toda a vida. Ensinando, por exemplo, aos jovens a adotar a perspectiva de outros grupos étnicos ou religiosos podem evitar incompreensões geradoras de ódio e violência entre adultos. Assim, o ensino das histórias das religiões ou dos costumes pode servir de referência útil para futuros comportamentos.
    Por fim os métodos de estudo não devem ir contra este reconhecimento do outro. Os professores que, por dogmatismo, matam a curiosidade ou o espírito crítico dos seus alunos, em vez de o desenvolver, podem ser mais prejudiciais do que úteis. Esquecendo que funcionam como modelos, como esta sua atitude, arriscam-se a enfraquecer por toda vida nos alunos a capacidade de abertura à alteridade e de enfrentar as inevitáveis tensões entre pessoas, grupos e nações. O confronto através do diálogo e da troca de argumentos é um dos instrumentos indispensáveis à educação do século XXI.

    Tender para objetivos comuns


    Quando se trabalha em conjunto sobre projetos motivadores e fora do habitual, as diferenças e até os conflitos inter-individuais tendem a reduzir-se, chegando a desaparecer em alguns casos. Uma nova forma de identificação nasce destes projetos que fazem com que ultrapassem as rotinas individuais, que valorizam aquilo que é comum e não as diferenças. Graças a prática do desporto, por exemplo, quantas tensões entre classes sociais ou nacionalidades se transformaram, afinal, em solidariedade através de experiência e do prazer do esforço comum!
    A educação formal deve, pois, reservar tempo e ocasiões suficientes em seus programas para iniciar os jovens em projetos de cooperação, logo desde da infância, no campo das atividades desportivas e culturais, evidentemente, mas também estimulando a sua participação em atividades sociais: renovação de bairros, ajuda aos mais desfavorecidos, ações humanitárias, serviços de solidariedade entre gerações... As outras organizações educativas e associações devem, neste campo, continuar o trabalho iniciado pela escola. Por outro lado, na prática letiva diária, a participação de professores e alunos em projetos comuns podem dar origem à aprendizagem de métodos de resolução de conflitos e constituir uma referência para a vida futura dos alunos, enriquecendo a relação professor/alunos.

    Aprender a ser


    Desde a sua primeira reunião, a Comissão reafirmou, energicamente, um princípio fundamental: a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa - espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todo ser humano deve ser preparado, especialmente graças à educação que recebe na juventude, para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.
    O relatório Aprender a ser (1972) exprimia, no preâmbulo, o temor da desumanização do mundo relacionada com a evolução técnica[4]. A evolução das sociedades desde então e, sobretudo, o enorme desenvolvimento do poder mediático veio acentuar este temor e tornar mais legítima ainda a injunção que lhe serve de fundamento. É possível que no século XXI estes fenômenos adquiram ainda mais amplitude. Mais do que preparar as crianças para uma dada sociedade, o problema será, então, fornecer-lhes constantemente forças e referências intelectuais que lhes permitam compreender o mundo que as rodeia e comportar-se nele como autores responsáveis e justos. Mais do que nunca a educação parece ter, como papel essencial, conferir a todos seres humanos a liberdade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível, donos do seu próprio destino.
    Este imperativo não é apenas a natureza individualista: a experiência recente mostra que o que poderia aparecer, somente, como uma forma de defesa do indivíduo perante um sistema alienante ou tido como hostil, é também por vezes, a melhor oportunidade de progresso para as sociedades. A diversidade das personalidades, a autonomia e o espírito de iniciativa, até mesmo o gosto pela provocação, são os suportes da criatividade e da inovação. Para reduzir a violência ou lutar contra os diferentes flagelos que afetam a sociedade os métodos inéditos retirados de experiências no terreno já deram prova da sua eficácia.
    Num mundo em mudança, de que um dos principais motores parece ser a inovação tanto social como econômica, deve ser dada a importância especial a imaginação e à criatividade; claras manifestações da liberdade humana elas podem vir a ser ameaçadas por uma certa estandardização dos comportamentos individuais. O século XXI necessita desta diversidade de talentos e de personalidades, mas ainda de pessoas excepcionais, igualmente essenciais em qualquer civilização. Convém, pois, oferecer às crianças e aos jovens todas as ocasiões possíveis de descoberta e experimentação - estética, artística, desportiva, científica, cultural e social -, que venham completar a apresentação atraente daquilo que, nestes domínios, foram capazes de criar as gerações que os procederam ou suas ontemporâneas. Na escola, a arte e a poesia deveriam ocupar um lugar mais importante do que aquele que lhes é concedido, em muitos países, por um ensino tornado mais utilitarista do que cultural. A preocupação em desenvolver a imaginação e a criatividade deveria, também, revalorizar a cultura oral e os conhecimentos retirados da experiência da criança ou do adulto.
    Assim a Comissão adere plenamente ao postulado do relatório Aprender a ser. "O desenvolvimento tem por objeto a realização completa do homem, em volta a sua riqueza e na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos: indivíduo, membro de uma família e de uma coletividade, cidadão e produtor, inventor de técnicas e criador de sonhos"[5]. Este desenvolvimento do ser humano, que se desenrola desde o nascimento até à morte, é um processo dialético que começa pelo conhecimento de si mesmo para se abrir, em seguida, à relação com o outro. Neste sentido, a educação é antes de mais nada uma viagem interior, cujas as etapas correspondem às da maturação contínua da personalidade. Na hipótese de uma experiência profissional de sucesso, a educação como meio para tal realização é, ao mesmo tempo, um processo individualizado e uma construção social interativa.
    É escusado dizer que os quatro pilares da educação, acabados de escrever, não se apóiam, exclusivamente, numa fase da vida ou num único lugar. Como se verá no capítulo seguinte, os tempos e as áreas da educação devem ser repensados, completar-se e interpenetrar-se de maneira a que cada pessoa, ao longo de toda a sua vida, possa tirar o melhor partido de um ambiente educativo em constante ampliação

    Pistas e recomendações


    A educação ao longo de toda vida baseia-se em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser.
    • Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.
    • Aprender a fazer, a fim de adquirir, não somente uma qualificação profissional mas, de uma maneira mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Mas também aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.
    • Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências - realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos - no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.
    • Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal. Para isso, não negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se.
    Numa altura em que os sistemas educativos formais tendem a privilegiar o acesso ao conhecimento, em detrimento de outras formas de aprendizagem, importa conceber a educação como um todo. Esta perspectiva deve, no futuro, inspirar e orientar as reformas educativas, tanto em nível da elaboração de programas como da definição de novas políticas pedagógicas.
     fonte: net/txt

    Produção da Voz Aspécto Patológico

    Produção da Voz Disfonias Vocálicas

    Técnicas para uso adequado da voz II Exercícios Relaxamento

    Técnica uso adequado da voz III - Respiração Diafragmática

    Técnica uso adequado da voz IV-Exercícios Articulação

    Princípios e Métodos de Ensino da Cultura Religiosa

    Currículo e Avaliação na Educação Infantil

    Currículo e Avaliação na Educação Infantil - vídeo 3

    História da Educação - Linha do Tempo I

    História da Educação - Linha do Tempo II

    História da Educação - Linha do Tempo III

    segunda-feira, 15 de novembro de 2010

    Semana da Pós-graduação

    29/11/2010
    Data: 29 e 30 de novembro de 2010
    Local: Campus Tijuca

    Programação

    Dia 29 e 30 de novembro | Procedimentos Estéticos Gratuito
    10h às 13h e 18h30min às 22h

    Peeling de Diamante
    Hidratação de Pele
    Clareamento de Pele
    Rejuvelhecimento
    Radiofrequência para Flacidez

    Dia 29 de novembro | Segunda-feira

    9h às 9h50min | A Fonoaudiologia na Saúde do Trabalhador. Múltiplas Possibilidades.
    Palestrante: Claúdia D’Oliveira
    Graduada em Fonoaudiologia - UFRJ. Especialização em Saúde do Trabalho - ENSP/FIOCRUZ. Fonoaudióloga dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador das Secretarias Municipal de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro e da Cidade do Rio de Janeiro.
    Co-autora dos boletins “Fonoaudiologia na Saúde do trabalhador”, publicado pela ENSP/FIOCRUZ.
    Organizadora da Oficina de Políticas Públicas de Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde Auditiva do Trabalhador - ENSP/FIOCRUZ. Conselheira efetiva do 9º colegiado do Conselho Regional de Fonoaudiologia - 1ª região.


    10h às 12h | Workshop de Fonoaudiologia Hospitalar
    Palestrantes: Viviane Marques e equipe: Maria Fernanda Houtet, Nathalia Castellani e Viviane Costa
    Vivência da prática fonoaudiológica hospitalar no Laboratório de treinamento Hospitalar da UVA.

    Intervenção Fonoaudiológica Hospitalar em Pediatria
    Impacto da traqueostomia na deglutição
    Atuação Fonoaudiológica no ambiente Hospitala


    10h às 10h50min | Projeto Mão na Massa – Mulheres na Construção Civil
    Palestrante: Norma Elisabete Silva Sá
    Psicóloga, Psicopedagoga, Especialista em Psicologia Escolar e Pós Graduada em Responsabilidade Social e Gestão Estratégica de Projetos Sociais (UVA).
    Coordenadora de Projetos Sociais, atualmente do Projeto Mão na Massa – Mulheres na Construção Civil, que promove a qualificação social e profissional de mulheres em situação de vulnerabilidade social; e Projeto Brincando e Estudando, um programa de complementação do horário escolar para crianças e adolescentes. Assessora Técnica da Federação de Instituições Beneficentes (FIB).


    18h às 19h | Avaliação da Seleção Brasileira de Futebol para a Copa da África do Sul
    Palestrante: Dr. Serafim Borges
    Médico Esporte e Cardiologista da Confederação Brasileira de Futebol e Clube de regatas Flamengo.
    Professor da disciplina de Cardiologia do Esporte do curso de Pós-Graduação em Medicina da Esporta da Universidade Veiga de Almeida.

    Ao final serão sorteados alguns brindes para a platéia.


    18h30min às 19h30min | Cirurgia Plástica do Sorriso
    Palestrante: Fernando Almeida (http://lattes.cnpq.br/9916226388256043)
    Cirurgião Bucomaxilofacial, Coordenador da Pós em Implantodontia-UVA (Lato Sensu e Extensão), Doutorando-UFRJ, Mestre-UFRJ, Especialista-UERJ.


    19h às 22h | Fiscalização Sanitária Rotulagens e Identificações – Orientações de Como Proceder
    Palestrante: Marcia Bernardes Dória
    Consultoria e Assessoria em Restaurantes


    19h às 20h30min | Sociedade Brasileira – Alguns Aspectos da Formação de Nossa Gente
    Palestrante: Márcia Elisa Rendeiro
    Mestre em Memória Social pela UNIRIO, coordenadora do Curso Arte, Cultura e Sociedade no Brasil – da Colônia à República na UVA e revisora de material didático.


    19h às 20h | Educação Ambiental: Transdisciplinalidade e Alfabetização Ecológica
    Palestrante: Cezar Luiz França Pires
    Mestre em Recursos Hídricos e Meio Ambiente – COPPE/UFRJ; especialista em Ensino Superior – UVA; engenheiro Civil – UVA.
    Coordenador do Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Planejamento e Gestão Ambiental – UVA; Professor – UVA.


    Dia 30 de novembro | Terça-feira

    9h às 10h30min | Endodontia Para Molares
    Palestrante: Ary Gomes da Motta Junior
    Coordenador do Curso de Especialização em Endodontia e Mestre em Endodontia (UERJ).


    9h às 13h | O Papel dos Produtos Finais de Glicação Avançada (AGEs) no Desenvolvimento das Complicações Vasculares do Diabetes
    Palestrante: Betina Schmidt
    Nutricionista. Mestre em Ciências Biológicas – Bioquímica. Professora do curso de graduação em nutrição – UVA. Professora do curso de pós-graduação em nutrição clínica - Faculdades São Camilo RJ. Coordenadora e professora do curso de pós-graduação em nutrição clínica e estética do adulto – UVA.


    10h às 12h | Reabilitação de Maxilas Atroficas
    Palestrante: Jose Jorge Silva
    Doutorando, Mestre e Especialista em Implantodontia, Especialista em Cirurgia Buco Maxilo Facial, Coordenador de Implantodontia da Veiga de Almeida, Professor da Especialização em Implantodontia da ABO-Petrópolis.


    10h às 12h30min | Mesa Redonda: A utilização da Ventilação Mecânica Invasiva e não Invasiva em Pacientes de Home Care: Como eu Faço?
    Mediador: Mauro Santos
    Coordenador da Comissão de Home Care - AFERJ
    Diretor Técnico da Corpo Livre Fisioterapia

    Membros da mesa:
    Claudia Marques
    Fisioterapeuta da Home Doctor

    Flavia Bruno Maia
    Diretora da Fisio Rio 
    Coordenadora do Serviço de Fisioterapia da Cuidar Home Care

    Mauricio Boquimpani Gama Teixeira
    Diretor Técnico ALM Reabilitação


    10h às 11h e 18h30min às 19h30min | O que o Psicólogo faz no Hospital ? Intervenções e Resultados.
    Palestrante: Márcia Velasco
    Psicóloga, Coordenadora do Curso de Pós em Psicologia Hospitalar UVA e Coordenadora do Serviço de Psicologia da 33ª. Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do RJ.


    11h às 12h | Jornada de Trabalho e Carga Horária
    Palestrante: Janine Esteves
    Graduada em Direito com Especialização em Direito do Trabalho e Recursos Humanos. Atua como Consultora Trabalhista e Consultora Empresarial.
    É instrutora de cursos presenciais abertos e in company, conduz palestras e seminários em empresas, sindicatos e órgãos de classe promovendo o desenvolvimento e a formação de profissionais ligados à área do Direito, Recursos Humanos e Administração e Pessoal.
    Exerceu a função Gestora de Recursos Humanos em empresas de diversos seguimentos. Com sólidos conhecimentos nos procedimentos da gestão de Departamento Pessoal, no processamento e manutenção de folha de pagamento, na Rotina Trabalhista / Sindical / Industrial / Segurança e Medicina do Trabalho, e na implantação e parametrização de diversos sistemas/programas integrados de folha de pagamento.


    12h15min às 13h | O Uso da Programação Neurolinguística (PNL) no Tratamento da Gagueira
    Palestrante: Regina Cupello
    Professora de Patologias da Linguagem e Reabilitação das Patologias da Linguagem e de Neuropsicologia, professora e tradutora do Método Borel – Maisonny para Gagueira de 1976 até 2004.

    Palestra de 35 minutos, com 10 minutos para perguntas


    18h30min às 19h30min | Nutrição Clínica e Estética: Uma Área de Atuação Profissional em Crescimento
    Palestrante: Msc. Betina Schmidt

    Nutricionistas e mestres, professores da UVA e coordenadores da pós-graduação de nutrição clínica e estética do adulto, com início previsto para 2011. Atuam profissionalmente como nutricionistas clínicos e professores.


    18h30min às 20h30min | Painel Sobre Pós-graduação Lato Sensu na Área Social – Caso da Universidade Veiga de Almeida
    Palestrante: Alzira Guarany
    Coordenadora do curso de graduação em Serviço Social e das Pós em Responsabilidade Social e em Serviço Organizacional; Docente de Pós-graduação e em Graduação, Consultora organizacional na área de saúde no trabalho e assistente social.


    19h às 20h | O Papel do Enfermeiro na Política Nacional Oncológica
    Palestrante: Antonio Augusto de Freitas Peregrino
    Prof. Adjunto da UVA e UERJ, Coordenador da Pós de Enfermagem em Oncologia Clínica – UVA, Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social.


    19h às 22h | Mesa Redonda: Atualidades da Fisioterapia na Atenção em Atletas de Alta Performance
    Palestrante: Dr: Roberto Carlos Resende Carmo

    Membros da Mesa: Fisioterapeutas da seleção brasileira de outras modalidades esportivas, Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Futebol.


    19h30min às 22h | Perspectivas e Cenários na Sáude Suplementar e Pública
    Palestrante: José Augusto de Oliveira
    Mestrando em Heath Economics – University of York -  Inglaterra.
    Médico, especialista em Cardiologia, Pós-graduação em Medicina do Trabalho, Auditoria de Sistemas de Saúde e Perícias Médicas. Professor Titular do Curso de Pós-graduação em Perícia Médica - Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Coordenador Executivo e Professor Titular dos Cursos de Extensão em Auditoria de OPME – PUC/RJ.
     

    20h30min às 21h30min | Responsabilidade Civil Médica na Relação de Consumo
    Palestrante: Amélia de Pádua
    Mestre em Direito Público, Especialista em Responsabilidade Civil. Coordenadora Acadêmica do Curso de Pós-graduação em Direito do Consumidor. Professora nos cursos de pós-graduação da Sociedade Ímpar. Professora nos cursos de pós-graduação em Direito Privado da UFF, de Perícia Médica do IPOG, MBA em Gestão Comercial da FGV. Professora no curso de graduação do Unilasalle.


    Endereço: Rua Ibituruna, 108 - Tijuca

    Demonstração da Língua Libras é tema de evento

    A Universidade Veiga de Almeida apoia iniciativas de inclusão social. Prova disso é que alunos do Curso de Comunicação Social - Jornalismo e Publicidade e Propaganda vão realizar a Demonstração da Língua Libras. O evento acontece na praça de alimentação do Campus Tijuca na próxima terça, 16 de novembro, a partir das 18h e vai contar com a participação de deficientes auditivos e profissionais especializados no assunto.

    A iniciativa dos alunos é um Projeto de Capital Social que busca a interação dos alunos da UVA com o grupo de deficientes auditivos, que vão usar uma camisa com a inscrição Do You Know Libras?.

    O objetivo do evento é despertar interesse e curiosidade nas pessoas, que vão poder exercitar a Linguagem Brasileira de Sinais por meio de gestos em frente a um espelho.

    Além disso, os profissionais presentes têm amplo conhecimento de Libras e vão estar à disposição para esclarecer dúvidas e responder a perguntas. Também será distribuído um material informativo que foi cedido pelo Instituto Nacional de Educação para Surdos (INES). Não deixe de participar, pois inclusão social é um gesto de solidariedade e quem é UVA, é solidário.

    Semana da Consciência Negra

    Dia 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra, e para marcar essa data o Curso de Graduação em Serviço Social preparou um evento especial. 

    Do dia 16 ao dia 19 de novembro, o Campus Tijuca vai receber a Semana da Consciência Negra, com diversas atividades. 

    Na programação estão confirmadas rodas de conversa sobre temas do contexto, exposição de painéis, grafites, entre outros.
     
    Todas as atividades acontecerão no Salão Preto, das 9h às 20h

    VIII Seminário Internacional – As Psicopatologias da vida amorosa acontece no Campus Barra

    O auditório do Campus Barra da Universidade Veiga de Almeida recebe o VIII Seminário Internacional – As psicopatologias da vida amorosa no próximo dia 19 de novembro, às 10h. O evento vai contar com a presença de Cristina Simões (Coordenadora Geral do Curso de Graduação em Psicologia da UVA), Kátia Passos (Diretora do Campus Barra), Gloria Sadala (Coordenadora do Mestrado em Psicanálise, Saúde e Sociedade da UVA), Maria Beatriz Balena (Diretora de Pós-Graduação Stricto Sensu e de Pesquisa da UVA) e Sonia Borges (Docente da UVA).

    Os destaques do evento ficam por conta do workshop A infidelidade e da mesa redonda O amor e suas vicissitudes. Segundo a professora Gloria Sadala o VIII Seminário Internacional vai focar a teoria do amor em psicanálise. “Trata-se de um tema de grande importância na teoria e na clínica psicanalítica, já que a psicanálise se debruça a todo o momento sobre a relação do sujeito com o outro”, explicou.

    A coordenadora ainda enfatizou a relevância dos assuntos que serão abordados no evento. ”São temas de grande importância para alunos e profissionais de todas as áreas do saber, especialmente psicologia, psicanálise, educação, comunicação, direito e serviço social”, concluiu.

    Não fique de fora dessa! O evento é gratuito e aberto ao público. Para conferir a programação, acesse o site da UVA.



    19/11/2010
    Data: 19 de novembro de 2010
    Local: Auditório - Campus Barra

    Programação

    10h | Abertura

    Dra. Katia Passos | Diretora do Campus Barra - UVA
    Dra. Maria Beatriz Balena | Diretora de Pós-Graduação Stricto Sensu e de Pesquisa - UVA
    Dra. Gloria Sadala | Coordenadora do Mestrado em Psicanálise, Saúde e Sociedade - UVA
    Me, Cristina Simões | Coordenadora Geral do Curso de Psicologia e Coordenadora do Curso de Psicologia do Campus Barra - UVA
    Dra. Sonia Borges | Professora - UVA

    Coffee Break
    11h | Mesa redonda: O Amor e suas Vicissitudes

    Dra. Patrícia Muñoz | Universidade Colômbia
    Dra. Laéria Fontenelle | Universidade Federal do Cerará
    Dra. Nina Leita | UNICAMP
    Coordenação: Dra. Vera Pollo | Professora - UVA

    15h | Workshop: A Infidelidade

    Dra. Malvine Zalcberg | UERJ
    Coordenação: Dra. Maria Cristina Poli | Professora - UVA


    Entrada Franca

    Endereço: Av. Gen. Felicíssimo Cardoso, 500 - Barra da Tijuca


    PEDAGOGIA

    Curso aborda Desafios da Educação Contemporânea em evento

    PEDAGOGIA

    Curso aborda Desafios da Educação Contemporânea em evento

    Pessoas interessadas na área de pedagogia e alunos do Curso de Graduação em Pedagogia, tem um encontro marcado no dia 27 de novembro no Campus Tijuca da UVA, no V Fórum do Curso de Pedagogia: Desafios da Educação Contemporânea. 

    Quem for vai aproveitar uma programação variada, entre palestras, mesa redonda, debate, oficinas e relatos de experiências na área.

    Entre os palestrantes vão estar a Doutoranda Maíra Moraes, falando sobre Meio Ambiente e Cotidiano Escolar, o Pedagogo Empresarial, Nilton Monteiro de Mello Junior palestrando sobre o tema Projeto de Vida e Trajetória Profissional. Além disso, a Pedagoga Maria Bernadete de Oliveira Rufino vai abordar um assunto complexo, as Experiências Pedagógicas na Educação Pública.

    O V Fórum vai contar também com coffe break e número de dança, além de oficinas como Procedimentos pedagógicos da alfabetização e letramento estrutural linguístico, com a professora Me. Erotides Xavier, Dinâmica de Grupo: vivendo e aprendendo com grupos com a psicóloga e acadêmica de pedagogia, Neuma Camargo. Além da oficina sobre Violência: Bulling e Cyberbulling com a professora Me. Cléa Góis e Silva.

    Aproveite essa oportunidade de aprender ainda mais sobre questões tão atuais de interesse geral. Para mais informações, programação completa e inscrições para o evento, acesse o site da UVA.

     27/11/2010


    Data: 27 de novembro de 2010
    Local: Auditório - Campus Tijuca

    Desafios da Educação Contemporânea: Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade
    Palestras | Oficinas | Relatos de Experiência

    Programação

    07h30min | Credenciamento

    08h | Abertura: Salão Vermelho
    Exposição dos Pôsteres e Trabalhos dos alunos

    08h15min | Auditório
    Coordenadora de Pedagogia – Profa. Me. Luiza Portes

    08h30min às 9h | Número de Dança: Cia Unidançarte
    Acadêmica de Pedagogia e Coreógrafa: Patrícia Aroxa
                                                                          
    09h às 10h15min | Mesa Redonda
    Tema: Desafios da Educação Contemporânea: tecnologia, inovação e sustentabilidade
    Profa. Doutora Lucia Martins Barbosa – UVA/ABT
    Prof. Me Fernando Mota – FAETEC/ABT
    Mediadora: Profa. Me Denise Melo – UVA/NEAD

    10h15min às 10h45min | Coffee Break

    10h45min às 11h45min | Debate

    11h45min às 13h | Almoço

    13h às 14h30min | Auditório - Relatos de Experiências
    1. Experiências Pedagógicas na Educação Pública - Pedagoga Mª Bernadete de Oliveira Rufino
    2. Projeto de Vida e Trajetória Profissional – Classes Comunitárias: Pedagogo Empresarial Nilton Monteiro de Mello Junior
    3. Meio Ambiente e Cotidiano Escolar: Me. e Doutoranda - Bióloga Me. e Doutoranda Maíra Moraes

    14h30min às 15h | Coffee Break

    15h às 17h | Oficinas

    1. Dinâmica de Grupo: vivendo e aprendendo com grupos – Psicóloga e Acad. de Pedagogia Neuma Camargo
    2. A Inclusão no Cotidiano Escolar - Profa. Me Luzia Cristina Araújo–UVA/ISERJ/INES
    3. Mídias e Educação – Profa. Me Denise de Paiva Mello
    4. Procedimentos pedagógicos da alfabetização e letramento estrutural lingüístico – Profa. Me Erotides Xavier
    5. Violência: Bulling Cyberbulling - Profa. Me. Cléa Góis e Silva
    6. A Lousa Eletrônica – Prof. Me José Luiz Bello – UVA
    7. Uma proposta de ensino: construção da visão do negro na História Brasileira – Bióloga Me. e Doutoranda Maíra Moraes
    8. Pequenas Histórias: o folclore no cotidiano escolar – Profa. Me. Katia Cristian
    9. Corpo e Movimento no Cotidiano Profissional – Acadêmica de Pedagogia Patrícia Aroxa
    10. Elaboração de Matérias Didáticos para a alfabetização - Profa. Esp. Marcia Lins
    11. Universo Por trás da sala de aula – Cood. Acadêmica Kátia Galvão

    17h às 17h30min | Momento Cultural: Cia Unidançarte
    Acadêmica de Pedagogia e Coreógrafa: Patrícia Aroxa
                                                      
    17h30min às 18h | Enceramento
    Prática de Forró: Bailarinos – Ian Pacheco e Patrícia Aroxa
    Sorteio de brindes e entrega dos certificados


    Inscrições

    . Escolha a oficina que deseja participar 
    . Preencha a ficha de inscrição
    . Efetue o depósito no Banco 033 - Santander – Ag: 0057 / CP: 609032482

    . Investimento: R$20,00 (alunos e ex-alunos da UVA) | R$30,00 (público em geral)
     *Incluso o certificado e material para as oficinas
    . Enviar o comprovante do depósito para o e-mail pedagogia@uva.br, até no máximo três dias após o preenchimento da ficha pela internet, caso contrário a inscrição será cancelada.


    Endereço: Rua Ibituruna, 108 - Tijuca

    Legislação

    Leis, códigos e diretrizes

    Na ABPp-RJ

    • Código de Ética da ABPp (em breve)
    • Síntese do Projeto de Lei no 3.124/97 do Deputado Barbosa Neto (em breve)
    • Regulamentação da profissão de psicopedagogo 1 (em breve)
    • Regulamentação da profissão de psicopedagogo 2 (em breve)

    A ABPp

    A psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo de aprendizagem e se tornou uma área de estudo específica que busca conhecimento em outros campos e cria seu próprio objeto de estudo (Bossa, 2000, p. 23). Ocupa-se do processo de aprendizagem humana: seus padrões de desenvolvimento e a influência do meio nesse processo.
    A clínica psicopedagógica corresponde a um de seus campos de atuação, cujo objetivo é diagnosticar e tratar os sintomas emergentes no processo de aprendizagem. O diagnóstico psicopedagógico busca investigar, pesquisar para averiguar quais são os obstáculos que estão levando o sujeito à situação de não aprender, aprender com lentidão e/ou com dificuldade; esclarece uma queixa do próprio sujeito, da família ou da escola. (Weiss apud Scoz, 1991, p. 94).
    A psicopedagogia no Brasil, há trinta anos, vem desenvolvendo um quadro teórico próprio. “É uma nova área de conhecimento, que traz em si as origens e contradições de uma atuação interdisciplinar, necessitando de muita reflexão teórica e pesquisa” (Bossa, op.cit, p.13).
    A Psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, o que adveio de uma demanda – o problema de aprendizagem, colocando num território pouco explorado, situado além dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia – e evolui devido a existência de recursos, para atender esta demanda, constituindo-se assim, numa prática. Como se preocupa com o problema de aprendizagem, deve ocupar-se inicialmente do processo de aprendizagem. Portanto vemos que a psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana: como se aprende, como esta aprendizagem varia evolutivamente e está condicionada por vários fatores, como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las. Este objeto de estudo, que é um sujeito a ser estudado por outro sujeito, adquire características específicas a depender do trabalho clínico ou preventivo (Idem, p. 21).
    A distinção entre o trabalho clínico e o preventivo é fundamental. O primeiro visa buscar os obstáculos e as causas para o problema de aprendizagem já instalado; e o segundo, estudar as condições evolutivas da aprendizagem apontando caminhos para um aprender mais eficiente.
    Vejamos a definição de Bossa (Idem, p.21) sobre os dois campos de atuação da psicopedagogia:
    O trabalho clínico dá-se na relação entre um sujeito com sua história pessoal e sua modalidade de aprendizagem, buscando compreender a mensagem de outro sujeito, implícita no não-aprender. Nesse processo, onde investigador e objeto-sujeito de estudo interagem constantemente, a própria alteração torna-se alvo de estudo da Psicopedagogia. Isto significa que, nesta modalidade de trabalho, deve o profissional compreender o que o sujeito aprende, como aprende e porque, além de perceber a dimensão da relação entre psicopedagogo e sujeito de forma a favorecer a aprendizagem”.
    No enfoque preventivo, “a instituição, enquanto espaço físico e psíquico da aprendizagem é objeto de estudo da Psicopedagogia, uma vez que são avaliados os processos didático-metodológicos e a dinâmica institucional que interferem no processo de aprendizagem.
    No exercício clínico, o psicopedagogo deve reconhecer seu processo de aprendizagem, seus limites, suas competências, principalmente a intrapessoal e a interpessoal, pois seu objeto de estudo é um outro sujeito, sendo essencial o conhecimento e possibilidade de diferenciação do que é pertinente de cada um. “Essa inter-relação de sujeitos, em que um procura conhecer o outro naquilo que o impede de aprender, implica uma temática muito complexa” (Ibidem., p. 23).
    O psicopedagogo tem como função identificar a estrutura do sujeito, suas transformações no tempo, influências do seu meio nestas transformações e seu relacionamento com o aprender. Este saber exige do psicopedagogo o conhecimento do processo de aprendizagem e todas as suas inter-relações com outros fatores que podem influenciá-lo, das influências emocionais, sociais, pedagógicas e orgânicas. Conhecer os fundamentos da Psicopedagogia implica refletir sobre suas origens teóricas e entender como estas áreas de conhecimento são aproveitadas e transformadas num novo quadro teórico próprio, nascido de sementes em comum.
    A Psicologia e a Pedagogia são as áreas “mães” da psicopedagogia, mas não são suficientes para embasar todo o conhecimento necessário. Desta forma, foi preciso recorrer a outras áreas, como a Filosofia, a Neurologia, a Sociologia, a Psicolingüística e a Psicanálise, no sentido de alcançar uma compreensão multifacetada do processo de aprendizagem.
    Nesse lugar do processo de aprendizagem coincidem um momento histórico, um organismo, uma etapa genética da inteligência e um sujeito associado a tantas outras estruturas teóricas, de cuja engrenagem se ocupa e preocupa a Epistemologia; referimo-nos principalmente ao materialismo histórico, à teoria piagetiana da inteligência e a teoria psicanalítica de Freud, enquanto instauram a ideologia, a operatividade e o inconsciente (Pain,1985, p.15).
    O campo de atuação da psicopedagogia é focado no estudo do processo de aprendizagem, diagnóstico e tratamento dos seus obstáculos, sendo o psicopedagogo responsável por detectar e tratar possíveis obstáculos no processo de aprendizagem; trabalhar o processo de aprendizagem em instituições de indivíduos ou grupos e realizar processos de orientação educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual ou em grupo.
    As áreas de estudo se traduzem na observação de diferentes dimensões no processo de aprendizagem: orgânico, cognitivo, emocional, social e pedagógico. “A interligação desses aspectos ajudará a construir uma visão gestáltica da pluricausalidade deste fenômeno, possibilitando uma abordagem global do sujeito em suas múltiplas facetas” (Weiss, 1992, p. 22).
    A dimensão emocional está ligada ao desenvolvimento afetivo e sua relação com a construção do conhecimento e a expressão deste através de uma produção gráfica ou escrita. A psicanálise é a área que embasa esta dimensão, trata dos aspectos inconscientes envolvidos no ato de aprender, permitindo-nos levar em conta a face desejante do sujeito. Neste caso, o não aprender pode expressar uma dificuldade na relação da criança com seu grupo de amigos ou com a sua família, sendo o sintoma de algo que não vai bem nesta dinâmica.
    A dimensão social está relacionada à perspectiva da sociedade, onde estão inseridas a família, o grupo social e a instituição de ensino. A Psicologia Social é a área responsável por este aspecto. Encarrega-se da constituição dos sujeitos, que responde às relações familiares, grupais e institucionais, em condições socioculturais e econômicas específicas e que contextualizam toda a aprendizagem. Um exemplo de sintoma do não aprender relacionado a este aspecto pode acontecer pelo fato do sujeito estar vivendo realidades em dois grupos de ideologia e prática com muitas diferenças.
    A dimensão cognitiva está relacionada ao desenvolvimento das estruturas cognoscitivas do sujeito aplicadas em diferentes situações. No domínio desta dimensão, devemos incluir a memória, a atenção, a percepção e outros fatores que usualmente são classificados como fatores intelectuais. A Epistemologia e a Psicologia Genética são as áreas de pano de fundo para este aspecto. Encarrega-se de analisar e descrever o processo construtivo do conhecimento pelo sujeito em interação com os outros objetos.
    A dimensão pedagógica está relacionada ao conteúdo, metodologia, dinâmica de sala de aula, técnicas educacionais e avaliações aos quais o sujeito é submetido no seu processo de aprendizagem sistemática. A Pedagogia contribui com as diversas abordagens do processo ensino aprendizagem, analisando-o do ponto de vista de quem ensina.
    A dimensão orgânica está relacionada à constituição biofisiológica do sujeito que aprende. A medicina e, em especial, algumas áreas específicas contribuem para o embasamento deste aspecto. Os fundamentos da Neurolinguística possibilitam a compreensão dos mecanismos cerebrais que subjazem ao aprimoramento das atividades mentais. Sujeitos com alteração nos órgãos sensoriais terão o processo de aprendizagem diferente de outros, pois precisam desenvolver outros recursos para captar material para processar as informações.
    A Linguística é a área que atravessa todas as dimensões. Apresenta a compreensão da linguagem como um dos meios que caracteriza o tipicamente humano e cultural: a língua enquanto código disponível a todos os membros de uma sociedade e a fala como fenômeno subjetivo, evolutivo e historiado de acesso à estrutura simbólica.
    Nenhuma dessas áreas surgiu para responder especificamente a questões da aprendizagem humana. No entanto, fornecem meios para refletirmos cientificamente e operarmos no campo psicopedagógico.

    Fonte: Dissertação de Mestrado “CONSTRUINDO UM ESPAÇO: AMBIENTE COMPUTACIONAL PARA APLICAÇÃO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA” – Sueli de Abreu – UFRJ/NCE – 2004
    Nem especial, nem regular, nem pra "normais", nem pra "deficientes"...apenas educação, porque chegará o dia que educação será uma coisa só.

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